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Por trás de uma grande universidade tem um sólido fundo patrimonial

28 de junho de 2024

Listada entre as 100 melhores universidades do mundo, de acordo com o QS World University Ranking 2025, a USP conta com um fundo patrimonial bem estruturado, mantido por doações que possibilitam a implementação de projetos, programas, pesquisas e melhorias em sua infraestrutura.

O Fundo Patrimonial da USP (FPUSP) foi criado em 2021, já em conformidade com a Lei nº 13.800/2019 (Lei dos Fundos Patrimoniais), que tem como objetivos profissionalizar a gestão, proteger o patrimônio e perpetuar uma estrutura sólida, com rendimentos de longo prazo.

Dessa forma, o modelo de governança do FPUSP é independente – contábil, administrativa e financeiramente segregado da universidade –, administrado por uma fundação gestora própria, composta por mais de 15 profissionais.

Conselho de Administração, a mais alta instância do FPUSP

Como rege a lei, foi instituído o Conselho de Administração do Fundo Patrimonial da USP. É ele que define políticas e regimentos internos, estratégias de captação de recursos, diretrizes de investimento e resgate, além de selecionar os projetos que serão financiados.

Dessa forma, a organização gestora pode captar e gerir as doações e o patrimônio acumulado, aplicar os ativos no mercado financeiro e resgatar apenas os rendimentos líquidos para serem utilizados na manutenção, no impulsionamento e na ampliação de iniciativas para a USP e suas unidades.

O Conselho de Administração é composto por, no máximo, sete integrantes: dois ligados à USP; um nomeado pela Fundação de Apoio à USP; e quatro membros independentes, o que garante uma governança autônoma e profissional.

Quem é quem

Nomes de peso compõem a mais alta instância do FPUSP, a começar pelo seu presidente, Helio Nogueira da Cruz, professor titular sênior da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, onde atua desde 1989. Foi vice-reitor da USP, é diretor da Fipe e já participou de vários conselhos e comitês, entre eles o da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest).

Os outros integrantes são: Alexandre Lahóz Mendonça de Barros, engenheiro agrônomo e doutor em economia aplicada, ambos pela Esalq/USP. Eleito Engenheiro Agrônomo de 2020, pela AEASP, é sócio consultor da MB Agro Consultoria; Celso Lafer, formado em direito pela USP, na qual é professor emérito, foi ministro das Relações Exteriores, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e embaixador do Brasil junto à ONU; Cristiane Sultani, a primeira mulher a integrar o Conselho de Administração. É embaixadora e patrona do Fundo e do Programa USP Diversa. Formada em direito pela Universidade Mackenzie, é mestra em Direito Bancário pelo Ibmec-SP e fundadora do Instituto Beja, organização filantrópica parceira do FPUSP; Fábio Frezatti, graduado em administração de empresas pela USP, é professor titular da USP de São Paulo e atua com projetos de controladoria e contabilidade; e José Luiz Egydio Setúbal, médico pediatra, pós-graduado em economia e gestão de saúde. Dedica-se à cultura da doação no Brasil, sendo integrante de outros conselhos de organizações filantrópicas ligadas à saúde (especialmente infantil), pesquisa, medicina e artes. Em 2021, recebeu Menção Honrosa do Prêmio Catalyst 2030 como filantropo.

Como funciona

Da captação dos recursos aos resultados, tudo funciona de forma bem transparente. O FPUSP presta contas ao Ministério Público, passa por auditoria externa e divulga relatórios semestrais em seu site.

Com o Conselho e a equipe engajados, o trabalho, árduo, começa pela captação de recursos, feita pela fundação gestora do Fundo Patrimonial, com apoio da reitoria. As doações vão direto para a conta do FPUSP, onde são aplicadas para render no mercado financeiro.

A administração desse capital também é feita pela fundação gestora do FPUSP, a partir de orientações de um comitê de investimentos e com apoio de gestores externos. Do montante aplicado, apenas o rendimento é sacado e utilizado para financiar projetos que beneficiem a USP. Estes, são selecionados pela fundação gestora que, dependendo da natureza do projeto, conta com o apoio da reitoria, das unidades, da prefeitura, dos museus e demais órgãos da universidade para a escolha das melhores iniciativas.

Por fim, os projetos são executados pela Fundação de Apoio à USP e entregues à instituição e sua comunidade. Tudo o que é realizado tem de passar por uma avaliação contínua do seu impacto, para que os benefícios atinjam toda a sociedade.

Legado permanente

As proposições da Lei nº 13.800/2019 são um desafio à estrutura gestora dos fundos patrimoniais do País, mas o FPUSP se baseia nas melhores práticas para ser um modelo de eficiência em governança autônoma, desde a sua criação.

O resultado: credibilidade à gestão, sustentabilidade ao fundo e possibilidade de diversificar as fontes de recursos necessárias à excelência acadêmica da universidade, que pode ampliar suas realizações para além do orçamento repassado pelo governo do estado de São Paulo.

Dessa forma, o FPUSP caminha para a construção de um legado permanente à USP, de qualidade de ensino e pesquisa.

Você é nosso convidado para acompanhar essa caminhada. Siga o FPUSP nas redes sociais LinkedIn e Instagram e fique por dentro do que o Fundo faz, e pode fazer ainda mais, pelas áreas de ensino, ciência e inovação; cultura; diversidade, inclusão social e permanência estudantil; saúde; sustentabilidade ambiental; e infraestrutura.

 

 

 

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