16 de dezembro de 2024
A doação tem a capacidade de mudar vidas, sustentar inúmeras iniciativas sociais e permitir que projetos impactem e transformar muitas realidades.
Para muitas pessoas, um propósito só é alcançado graças a doações. Para o doador, o gesto solidário é uma maneira de sair da zona de conforto, mudar a chave do modo “off” para “on” e se sentir parte da transformação, quando vê o resultado alcançado com sua contribuição.
Uma contribuição que não precisa ser, necessariamente, financeira. O trabalho voluntário, a doação de tempo e a oferta de produtos e serviços gratuitos também fazem parte dessa corrente global do bem.
A pesquisa World Giving Index 2024 mostra que, no planeta todo, 4,3 bilhões de pessoas praticaram algum destes atos solidários: doações a ONGs; ajuda a estranhos; trabalho voluntário.
Países da Ásia, África, América do Norte, Europa, Oceania e Oriente Médio ocupam os dez primeiros lugares entre as nações mais solidárias. O Brasil ficou na 86ª posição (na edição passada, estávamos na 89ª). Mas já fomos melhores, quando fizemos parte do TOP 20, em 2021.
De acordo com a pesquisa, mantivemos estabilidade nos três indicadores, com uma pequenina melhora de três pontos no quesito dinheiro doado a organizações sociais. A ajuda a um estranho ainda é o comportamento predominante, praticado por 65% dos respondentes da pesquisa.
A prática da solidariedade no Brasil é inegável, porém, dois pontos podem explicar por que não avançamos no apoio a instituições sociais:
Ambos os pontos são confirmados pelos resultados da última edição da Pesquisa Doação Brasil, de 2022. Ela revela que apenas 36% dos brasileiros fizeram doações em dinheiro para ONGs e 26% foram voluntários.
E mais: há uma expectativa, por parte dos indivíduos , de que as empresas contribuam para solucionar os problemas socioambientais, quando, na verdade, é preciso que pessoas físicas e jurídicas atuem de forma conjunta e complementar na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e sustentável.
Assim, o ato solidário isolado deve se tornar uma prática regular, criando a cultura de doação e fortalecendo as atividades de quem trabalha pelo outro, como as organizações sociais, os coletivos e movimentos liderados pela sociedade civil.
Outros fatores que podem levar muitas pessoas a não contribuírem com organizações sociais é desconfiança sobre o trabalho realizado e o destino das doações. Às vezes por falta de conhecimento e às vezes por falta de transparência das instituições.
Por isso, o Fundo Patrimonial da USP (FPUSP) é muito claro sobre seus objetivos, conquistas, atividades, iniciativas, recursos arrecadados e resultados, sempre atualizados, seja pelo site, de acesso público, seja pela comunicação em suas redes sociais e envio de informativos por e-mail.
Porque acreditamos no crescimento e fortalecimento da cultura de doação, no poder de todos, indivíduos e empresas, para transformar muitas realidades e o País em um lugar com mais oportunidades, por meio da solidariedade permanente, que propicia ações perenes.
Este é o último artigo de 2024. Poderíamos aproveitar a emotividade que esta época do ano provoca e pedir a você uma doação ao FPUSP, para ajudar a Universidade de São Paulo em suas iniciativas, benéficas a toda sociedade.
Mas preferimos pedir que você vá além da emoção de fim de ano e queira nos ajudar não apenas agora, mas durante todo o 2025, 2026, 2027… e, quem sabe, convidar outras pessoas para fazerem o mesmo, contribuindo para a USP e para a construção da cultura de doação no País. Pense com carinho! Depois, é só clicar aqui.
Boas festas, que 2025 traga grandes realizações, a todos nós!
